Mulher empreendedora conquista espaço à frente das revendas de gás
O segmento de gás vem passando por uma transformação. A mulher empreendedora vem ocupando espaço no modelo de negócio de revendas de gás, um nicho historicamente mais restrito aos homens. A Ultragaz percebe e incentiva essa transformação, a começar pela nomeação de Lívia Carvalho como sua gerente comercial domiciliar, que verifica com satisfação a movimentação da empresa e do mercado em geral em abrir mais espaço para mulheres em cargos de liderança. “Está ficando cada vez mais claro que o que define seu cargo não é o gênero, mas seu profissionalismo, comprometimento e capacidade.”
Lívia revela que, em muitas reuniões, ainda é a única mulher participante. Uma minoria de clientes ainda estranha a presença feminina, mas ela consegue contornar facilmente essa questão com atitude, mostrando que entende do mercado, tem experiência e apresenta resultados.
À frente do próprio negócio
Kátia Brandão atuou por 12 anos como funcionária da Brasilgás/Ultragaz em Salvador (BA) e nutria a vontade de, em algum momento da vida, se tornar uma mulher empreendedora. Ficou viúva em 2015 e, em 2017, enxergou uma boa oportunidade para empreender neste segmento. Resolveu assumir o desafio por já conhecer bem o mercado – havia atuado por cinco anos na área comercial da empresa. “Tinha a intuição de que poderia dar certo. Nunca tive medo de estar à frente do meu próprio negócio por ser mulher, mas sabia que enfrentaria alguns preconceitos, por ser um meio bem masculino, e que encontraria a melhor forma de quebrá-los”, comenta.
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Kátia foi a muitas reuniões em associações ou com fornecedores em que era a única mulher, e todos os demais participantes a olhavam com desconfiança, sem entender sua presença. “Entendi que tinha de fazer um trabalho educativo para domar tamanha desconfiança e conquistar o respeito. Fui mostrando que tinha conhecimento do mercado e do negócio e que sabia liderar, inclusive homens. Me impus, mostrei onde estava e aonde queria chegar e nunca expus minhas fragilidades. Gênero não pode ser barreira. O sucesso depende de coragem, dedicação e foco no resultado. Não saio deste caminho por conta de comentários e reações machistas”, ensina.
A trajetória tem sido bem-sucedida. Kátia abriu uma segunda revenda em dezembro de 2020 e tem planos de seguir expandindo o negócio para outros bairros de Salvador (BA). Ela aponta alguns diferenciais da gestão da mulher empreendedora: “somos muito resilientes e obstinadas, enxergamos melhor o outro, temos melhor capacidade de dialogar e negociar e habilidade para conversar com a equipe”.
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Ser chefiado por uma mulher empreendedora?
Glauciene Rodrigues da Silva, dona de uma revenda Ultragaz localizada em Curitiba (PR), começou sua trajetória no ramo em 2003, então com 17 anos, atuando na administração da revenda de gás que seu pai mantinha com um sócio. Quando ele decidiu abrir uma segunda loja, em 2011, foi natural que ela virasse sócia, e não mais funcionária, já que era a responsável pelo administrativo, financeiro e também atendimento ao cliente, enquanto o pai cuida da parte operacional.
O início da sua carreira como gestora foi difícil, porque os homens da equipe não aceitavam receber orientações de uma mulher empreendedora. “Os entregadores questionavam meu conhecimento na área e minha autoridade. Quando o mesmo direcionamento era dado pelo meu pai, reagiam de outra forma.”
Mas isso ficou no passado. Hoje ela se sente muito reconhecida pelos clientes e também pela companhia distribuidora, a Ultragaz. “Na parte operacional, já ajudei a carregar muito caminhão e a entregar o botijão a quem compra na loja. Mas sinto que meu diferencial está no atendimento ao cliente, que gosta de proximidade, acolhimento e identificação, e na negociação com a distribuidora, com jogo de cintura e menos estresse.”
Diferencial competitivo
Em Belo Horizonte, Emiliane Aparecida Roza começou sua jornada no segmento de gás informalmente, em 2004, apoiando seu marido, que havia montado uma revenda Ultragaz. Ela percebeu que ele precisava de ajuda nas áreas de marketing, atendimento e relacionamento com o cliente. Mergulhou de cabeça no negócio, tornando-se sócia oficialmente em 2006.
Depois disso, vieram mais duas lojas, uma montada em 2010 e outra em 2020. Nestes mais de 15 anos no segmento, ela diz não se abalar com comentários de quem ainda acha que este é um nicho masculino. “Enxergo meu diferencial competitivo. Minha equipe me respeita muito, porque sou aberta ao diálogo, companheira e, ao mesmo tempo, firme. O sucesso tem a ver com a energia e a dedicação colocadas, não com gênero.”
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Para Emiliane, a mulher empreendedora tem especial habilidade na forma de atender os consumidores e de estabelecer um relacionamento que vai além do comercial. “Somos mais observadoras e temos uma sensibilidade extra em relação aos detalhes. Na nossa área de atuação, isso é importante, porque é preciso entender o que o cliente quer e como quer ser cuidado. Tem a ver com o respeito na hora de entrar na casa dele.”
No que diz respeito à relação com a companhia, na sociedade dela com o marido, essa atribuição também ficou sob sua responsabilidade: “ele não conseguia expor seus argumentos tão bem, e eu sou mais maleável para negociar”.
Quer se tornar uma mulher empreendedora à frente de uma revenda da Ultragaz? Estamos de braços abertos para você. Para saber mais e tirar suas dúvidas com a nossa equipe comercial, clique no banner e solicite o contato.